sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Recife, Olinda e Porto de Galinhas – Roteiro Express!



Gente, essa semana meu noivo foi para Recife e de repente me bateu uma vontade de conhecer esse lugar! (E hoje eu vou para lá!). Então achei super oportuno aproveitar essa coluna para já preparar o meu super roteiro express, afinal vou ficar apenas 3 dias por lá e ainda quero conhecer Olinda e Porto de Galinhas, claro! Será possível? Depois eu conto para vocês!
Recife é o destino propício para os apaixonados por calor, praia e sol. Lá a temperatura é quente o ano todo. Não importa a temporada que você irá, pois a capital pernambucana é ideal para curtir suas lindas e tentadoras praias a qualquer hora. É óbvio que se você puder ir no carnaval, melhor ainda. A festança é reconhecida e apreciada mundialmente e é a época em que se concentra o maior número de turistas, que despencam por lá em busca de muita diversão – e encontram! O grupo Galo da Madrugada é o maior chamariz, mas esse é um outro capítulo.
Falando em praia, a mais famosa é a Praia da Boa Viagem, que caiu no gosto dos turistas pela beleza de sua barreira de recifes naturais que cercam os seus 7 km de extensão de areia fina e águas mornas. Quando a maré está baixa, diversas piscinas naturais se transformam e garantem a diversão de todos que visitam esse paraíso. Cuidado com tubarões na maré alta, a dica é ficar bem antes da barreira de recifes para evitar qualquer “mordidinha”, já que a região tem alto índice de ataques dos bichanos.
Os apaixonados por mergulho podem se jogar no Areial São Martim, Pirapama, Vapor 48, Alfama de Lisboa, entre outros. Nesses lugares você pode visitar vapor de rodas, aviões e barcos naufragados em diversas profundidades. Mas não é só de praia que vive Recife. Atravessada pelos rios Beberibe e Capiberibe, também é conhecida como a “Veneza do Brasil”. O apelido se deu porque lá existem edifícios coloniais e becos tradicionais, além dos seus canais e pontes tão característicos.
O “Recife Antigo” é a essência da cidade. Foi a partir de lá que a região se desenvolveu e se transformou no que é hoje. Destaque para as construções centenárias que carregam em si um incrível valor arquitetônico. É nesse lugar que estão o marco zero e o Porto de Recife. Além das diversas igrejas e santuários é possível aproveitar uma tarde cultural na Casa da Cultura, Museu do Homem do Nordeste, Museu do Estado, Museu do Trem e o famoso Forte do Brum – um dos mais importantes fortes de Recife de antigamente é hoje um museu militar, que exibe desde armas antigas e modernas até o esqueleto de um soldado da época da invasão holandesa. Outra ótima pedida é o Pátio de S. Pedro, um casario colonial dos séculos 18 e 19 em volta da catedral de S. Pedro dos Clérigos. Lá está também a Casa do Carnaval, com estandartes e fantasias dos blocos e clubes, como o Elefante e o Pitombeira.
E já que você está em Recife, é praticamente uma obrigação visitar Olinda, afinal são só 7 km de distância da capital pernambucana. Palco das animadas agitações carnavalescas, as famosas ladeiras carregam em sua essência um rico patrimônio histórico em suas casas coloridas e mirantes, que nos remetem ao Brasil colonial. Igreja é o que não falta. São 20 construções barrocas que ficam no topo de colinas. Se estiver com tempo, visite as fábricas dos bonecões que desfilam ao ritmo do Frevo no tradicional e animado carnaval de Olinda. As belas praias também merecem fazer parte do roteiro. Apesar de serem impróprias para mergulho, são lindas e podem servir de cenário para um romântico passeio noturno.
Ah! Vale a pena também fazer uma pequena viagem de 26km até Maria Farinha, onde está o Veneza Water Park, um parque aquático que oferece uma ótima opção de lazer para os dias de calor, com suas piscinas de ondas, rios artificiais e toboáguas.
Outro lugar imperdível é Porto de Galinhas, sinônimo de praias estonteantes e riqueza natural incomparável. São muitas e muitas piscinas de águas claras e mornas, formadas entre corais, mangues, coqueirais, estuários e uma deliciosa areia branca. Qualquer uma das praias é belíssima, pode escolher entre a Camboa, Muro Alto, Cupe, Borete, Camarões, Maracaípe, Enseadinha e Serrambi, que são as principais e mais visitadas na região. Porto de Galinhas está localizada em Ipojuca, a apenas 70km de Recife. Todo mundo diz que a viagem vale a pena. E você acha que eu vou perder?
Queridos, vou ficando por aqui e prometo que vou contar a vocês como foi essa viagem relâmpago, mas que, com certeza, vai ser incrível!
Beijos e até semana que vem!

Tássia Miranda Dores
tassiamiranda@uol.com.br


Fontes de Pesquisa:
http://www.recifeguide.com/brasil/
http://www.brasilcontact.com/destinies/pernambuco/br_recife.html
http://www.stw.tur.br/destinos-turisticos/pontos_turisticos/pontos_turisticos_olinda_PE.htm
http://www.tudoturismo.com.br/local.asp?cod=16&secao=sobre&t=Porto-de-Galinhas


sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Beijing, Beijing....

Eu não poderia escolher outro destino que não fosse Pequim para esse primeiro texto que trará o real formato que vocês acompanharão semanalmente aqui na coluna de Viagens do JP. Conforme disse ao meu editor, estamos em plena Olimpíadas e não se fala em mais nada a não ser sobre a China e seus mistérios.
Já faz um tempo que venho pensando sobre esse lugar. O que será que existe de mais curioso nesse país que carrega tantos mistérios e nos traz lembranças de um tempo em que estudantes eram massacrados na Praça da Paz Celestial? Chega a ser curioso toda a transformação que o país passou só para sediar os Jogos Olímpicos de 2008, uma verdadeira transição entre a tradição imperial e a modernidade.
Para começar a pensar em uma viagem para lá, é preciso iniciar todas as burocracias. Os brasileiros precisam de visto de turista para conhecer o país. A documentação custa em torno de R$ 210,00 e tem duração de três meses. Você pode ter mais informações sobre os documentos necessários no Consulado Chinês em São Paulo pelo telefone (11) 3082.9877 ou pelo site http://www.consulados.com.br/consulados/china.html
Uma curiosidade interessante é que na China fala-se mandarim, cantonês, sichuanês e hakka. Dialetos extremamente diferentes entre si, o que dificulta ainda mais a compreensão dos ocidentais. Mas antes de se desesperar, saiba que o "
Chinglish" também funciona por lá!
Se você pensa que chegará a Beijing e conseguirá meditar e trabalhar toda a sua espiritualidade imediatamente, cuidado! Apesar dos belos templos, a cidade é barulhenta e o trânsito é caótico. Não poderia ser diferente. São 3,5 milhões de carros circulando diariamente, com um detalhe importante: emplaca-se cerca de 1.200 carros a cada dia. A melhor solução para o turista fugir desse caos é o passeio de requixá, bicicleta que puxa uma espécie de carruagem para até dois passageiros. Pode ser um passeio divertido e que com certeza vai te tirar do trânsito que enlouquece da região. Quem já foi recomenda, mas fica uma dica: feche o preço da hora de passeio antes de subir, porque os motoristas gostam de enrolar turistas e aproveitam da dificuldade de comunicação para ganhar uns troquinhos a mais. Para ter uma idéia, uma hora no requixá custa em média 100 yuans, o equivalente a R$ 25,00. Essa é a melhor forma de desvendar os famosos hutongs, bairros de casas centenárias reunidas em torno de pátios, que abrigam remanescentes das famílias nobres e imperial.
Se quiser fazer umas comprinhas e garantir ótimas aquisições a preços competitivos, não deixe de passar pela Wangfujing Dajie. Nessa rua você encontra o que você quiser, vende-se absolutamente tudo que você imagina. Mas o ápice da viagem consumista por Pequim é a visita às feirinhas em que você também encontra de tudo, até os petiscos mais curiosos como espetinhos de escorpiões, estrelas-do-mar, grilos, centopéias, entre outras esquisitices. Aliás, a gastronomia chinesa é um show a parte. Vai muito além do rolinho primavera e do frango xadrez. Vá com a mente e o estômago preparado, caso queira realmente vivenciar a realidade local. E se quer saber, é possível mesmo comer carne de cachorro. Ui! Nem o bichano foge das experiências gastronômicas dos chineses.

A Cidade Proibida é passagem obrigatória para todos os turistas. Ir a Pequim e não visitar o maior complexo de palácios do país é o mesmo que ir a Paris e não ver a Torre Eiffel. A Cidade Perdida tem 720 mil metros quadrados, cercada por muros de 10 metros de altura e aproximadamente 90 pátios. Dizem que é impressionante. Lá você pode visitar a Praça da Paz Celestial, cenário de manifestações de estudantes pela democracia que hoje recebe mochileiros, crianças, guardas, pessoas de todo o mundo. Outros pontos indispensáveis da vista pela Cidade são: o gigantesco retrato do Mao – ícone mais fotografado do país, o Parque de Beihai – ideal para dar aquela relaxada, o Templo do Céu, o Palácio do Verão e o templo tibetano do século 17, Yonghegong Lamasery.
Mesmo que as dicas de hoje sejam sobre Pequim, é impossível falar sobre China e não falar sobre o maior símbolo do país, a Muralha da China. A obra é uma das mais conhecidas do mundo e sua construção teve início em 221 a.C. para defender a China da invasão dos mongóis. O ideal é se deslocar para Badaling, que fica a 70 km de Pequim. Reserve um dia inteiro para esse passeio e se prepare para se surpreender. São incansáveis degraus, mas com certeza valerá a pena cada suspiro de cansaço.
Bom, meus queridos, eu não conheço a China, mas confesso que depois da pesquisa para escrever esse texto, me despertou um desejo louco e lutarei até contra um samurai para chegar até lá e visitar pelo menos os pontos citados nesse resuminho que elaborei para vocês hoje.
Se já quiser ir programando a sua viagem, existem vôos pela United Airlines, JAL, Air France e Air China. Se preferir ir de pacote e não arriscar o "Chinglish", procure a Latitudes (www.latitudes.com.br), Queensberry (www.quensberry.com.br), Interpoint(www.interpoint.com.br) e a Tamoyo Internacional (www.tamoyo.com.br). Há uma infinidade de operadoras que organizam roteiros para todos os gostos e bolsos. Basta fazer uma busca na net e você terá tudo que precisa para conhecer essa instigante e curiosa região.
Agora, queridos...Beijing, Beijing....Tchau, Tchau!

Tássia Miranda Dores, jornalista
tassiamiranda@uol.com.br

Fontes de pesquisa: Revistas Minha Viagem e Viaje Mais e o site
www.espn.com.br .

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

APRESENTAÇÃO


Quando meu grande amigo e editor desse site me convidou para participar de sua equipe no projeto que ele tanto sonha desde os tempos de faculdade, me senti muito lisonjeada. Não é sempre que uma pessoa tão inteligente e culta nos dá tanta confiança, não é mesmo?
Eu demorei a aceitar o convite por falta de tempo (ou seria o medo de finalmente trabalhar a minha veia jornalística em um veículo de comunicação?). Essa semana li uma frase que dizia assim: "Um homem nunca sabe do que é capaz até que o tenta fazer". Fiquei pensando nisso e percebi que hoje em dia só temos tempo para fazer nossas obrigações, e só. É nesse momento que precisamos nos concentrar e avaliar se é isso mesmo que queremos para a nossa vida. Somos nós os donos do nosso tempo, então vamos fazê-lo valer a pena!
Bom, aqui estou eu, pronta para escrever sobre o que mais gosto de fazer na vida: Viajar.
Sou daquelas que adora conhecer novos lugares, culturas, sabores, cheiros, museus, igrejas...Tudo que é novo me atrai. No ano passado decidi que eu iria para a Europa, acompanhada ou sozinha. Era um sonho antigo, que eu carregava desde criança comigo. E se quer saber, desde os 15 anos eu guardava o dinheiro da mesada para um dia visitar alguns países da Europa. Meus pais sempre acharam bonitinho, e talvez achassem que eu esqueceria aquele sonho até conseguir a quantia necessária para realizá-lo.
A surpresa foi quando eu anunciei: "Eu finalmente vou para a Europa em Novembro de 2007". Se você que está lendo esse texto sente a mesma paixão pelo turismo como eu, sabe bem o que representa o fato de conseguir concretizar o sonho de viajar para algum lugar tão esperado. Eu já conheço alguns lugares do Brasil e dos EUA, mas o velho continente sempre foi a minha "menina dos olhos".
Além disso, eu estava indo para lá da forma que sempre sonhei, com uma mochila nas costas, um caderninho de anotações, duas calças jeans, um all star e muita expectativa em tudo que eu iria encontrar. Será que a Monalisa é mesmo tudo aquilo? A Torre Eiffel é mais bonita durante o dia ou durante a noite? Os portugueses são mesmo agressivos? Madri é a nossa São Paulo e Barcelona o nosso Rio de Janeiro? Amsterdã só tem coffeeshops? Genebra é mesmo muda? Veneza cheira mal? Roma é só o Coliseu? A pizza na Itália é diferente?
Meu roteiro não foi surpreendente. Não tanto quanto as experiências vividas por lá. Escolhi os lugares que todo viajante escolhe na primeira vez que vai para a Europa: Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Holanda, Suíça, Itália. Os melhores 30 dias de viagem da minha vida até agora – Espero que por pouco tempo!
Convidei algumas amigas, o namorado, o irmão. Mas não adiantava, ninguém tinha se preparado para uma viagem dessas como eu e talvez não carregassem em si o anseio de desbravar aquele lugar como eu. E quer saber? Ir sozinha foi a melhor escolha que fiz. Todo mundo ficou assustado, fui a primeira das amigas e da família a viajar para a Europa sozinha, sem ao menos saber o que encontraria por lá. Eu jamais senti medo. A sensação era na verdade de realização, ansiedade, êxtase, felicidade e talvez um pouquinho de receio do que me esperava. E tudo valeu a pena, cada sentimento, cada sensação, cada pensamento, cada centavinho gasto por lá.
As experiências dessa viagem também serão assunto dessa coluna. Além, é claro, das dicas de lugares inusitados e que estão fora do circuito turístico, documentação necessária para cada destino, opções baratas de conhecer e vivenciar os locais escolhidos por você, sites, como programar seu roteiro, notícias sobre programas de Au Pair(uma ótima maneira de conhecer os lugares sem gastar muito), curiosidades, cursos, entre tantos outros assuntos.
Espero que vocês possam curtir comigo essa coluna e que de alguma forma desenvolvam o desejo pelo turismo, pelo novo, pela experiência de vivenciar a delícia de viajar. Vamos lá?

Tássia Miranda Dores
tassiamiranda@uol.com.br